sábado, 7 de novembro de 2009

Sala de aula: da angústia de labirinto a fundação da liberdade

No texto, o autor não objetiva construir a teoria sobre educação formal da escola ou sobre a aprendizagem, mas sim desenvolver possíveis alternativas na qual a criança possa pensar e refletir sobre suas práticas em sala d aula. Convido o leitor a deixar o procurando se atualizar e não somente seguir regras impostas, no qual a sala de aula é um lugar de diálogo, reflexão e aprendizagem.

Quando falo em sala de aula, entendo que é um lugar onde as crianças vão para aprender, mas muitas vezes a sala de aula é vista como um lugar onde o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende, é por isso que devemos tirar as máscaras, e fazer valer a nossa capacidade ensinar, formando crianças criativas para viver em sociedade.

Apresenta novas técnicas e métodos para aperfeiçoar nosso ensino-aprendizagem, devemos pensar de forma que envolva o seu cotidiano, pois quando realizamos atividades envolvendo a sua realidade o aluno terá um maior rendimento, no qual ele poderá interagir e questionar junto ao seu professor.

A sala de aula é o primeiro lugar para fazer a transformação, é o lugar de buscar iniciativa de algo novo, é um espaço de ação onde está aberto a novas ideias, onde o professor deve deixar de ser acomodado, inovador, criativo e que cative seus alunos para que eles gostem de vir à escola e se tornarem críticos.

Também lembro que a sala de aula não deve ser vista como um espaço de repressão mas sim um espaço de aprendizagem, renovação, pois a busca pelo saber é prioridade de todos. Portanto, quando o indivíduo se insere na sociedade vão aparecer dificuldades e ele deve estar preparando para lidar com essas situações, e é através dessa teoria que ocorre a aprendizagem, no qual o indivíduo após superar suas dificuldades irá criar em cima de seus problemas soluções para resolvê-lo. A sala de aula é um lugar de diálogo, uns com os outros e com o mundo, onde acontece a interação entre todos e aprendem a ver o mundo e a conhecer a sua realidade onde eles ampliam sem cessar a sua relação entre espaço revolucionário. É evento da relação que acontece a transmissão do conhecimento, conteúdos e culturas, onde cada um deve descobrir balizas para o seu existir.

O texto, ressalta que tanto em liberdade, mas essa liberdade irá se dar a partir do momento que nós rompemos com as amarras já impostas, ou seja, “teorias, métodos antigos”, devemos estar abertos a novos métodos e técnicas e deixar de lado o educador acomodado, ir em busca de algo novo, sem preguiça, voltar a pensar, ser criativo em suas aulas e não seguir planejamento de dez, vinte anos atrás e sim produzir novos planejamentos, novos jeitos de ensinar, mostrando que todos temos a capacidade de mudar a realidade.

Finalizo o texto afirmando “a sala de aula deveria ser pensada como o árduo trajeto que leve da angústia de labirinto à fundação da liberdade”.